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Diário do Winehunter

Vinhos, lhamas e muitas histórias na Argentina

09 janeiro 2015
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Inaugurando o Diário de 2015, uma boa história do que vimos e fizemos em uma de nossas recentes idas à Argentina.

Por Manu Brandão

Não faz muito tempo, saí da França com destino à Argentina. Não fui pra lá sozinho, nesta viagem fomos eu, o Vicente e nosso companheiro fiel que fica por trás das câmeras, o Riccardo.

E pra variar, cheguei um pouco antes ao nosso destino, mas não precisei esperar muito pela chegada deles do Brasil. A minha cara na foto abaixo comprova isso. Rsrs

Manu Brandão

Quando nos encontramos começamos nossa aventura pela Argentina que incluiu uma visita à Luján de Cuyo, sem dúvida, onde se produz a maior parte dos vinhos de alta gama no país.

Localizada  aos pés na Cordilheira dos Andes, entre 650 e 1.000 metros sobre o nível do mar, e com terras irrigadas pelas águas do rio Mendoza, suas características de solo e clima tornaram o lugar adequado para o cultivo de uvas mais nobres.

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O clima é temperado e árido, com pouca chuva, céu ensolarado, baixa umidade e ventos moderados. Repare na foto em destaque para perceber como estava o tempo na região.

Bom, na primeira vinícola visitada já desfrutamos de vinhos elaborados com um cuidado especial e uma natureza notável.

Depois da degustação de vários exemplares e alguns achados, ainda registramos um momento de tranquilidade com as lhamas do local que, por sinal, foram muito amistosas conosco.

Riccardo e Vicente desfrutando da bela paisagem.

Seguindo o roteiro, passamos por grandes nomes, como Cobos, Catena Zapata e Norton até chegarmos em uma vinícola boutique, onde depois de um passeio nas vinhas tornamos a degustar alguns vinhos com o Mauro, um amigo e dono da bodega.

Mauro, Vicente e eu

Encerrando o tour, fomos para o Valle de Uco, uma região de grande amplitude térmica que favorece a coloração e os taninos dos vinhos tintos, tornando-os aptos ao envelhecimento prolongado.

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Por lá conhecemos o verdadeiro motivo dessa viagem, a vinícola Monteviejo, do nosso amigo e guru do vinho, Michel Rolland.

Com ele, pudemos dar continuidade a uma prosa que iniciamos num  encontro que tivemos em Bordeaux, tira dúvidas sobre algumas histórias, dar boas risadas e, claro, degustar algumas safras do incrível Clos de lo Siete.

Nós com Michel Roland

Foi o encerramento perfeito para uma viagem enriquecedora e que nos mostrou, mais uma vez, que o mundo do vinho nunca para e vive em evolução constante.

Mesmo nós, que trabalhamos nesse meio e viajamos muito, sempre descobrimos novas verdades, histórias, culturas e pessoas incríveis. E isso  é fascinante!

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