Saiba tudo sobre os vinhos italianos
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Não só de massas vive o italiano: de vinho também. Conheça mais sobre a relação da Itália com a bebida!
Se você é apaixonado por vinho, provavelmente sabe que a Itália é um dos países que mais produz vinho no mundo inteiro. Por ano, são cerca de 54 milhões de hectolitros produzidos em todo o seu território, grande parte deles consumidos pelos próprios italianos – aliás, difícil é encontrar algum que não conheça ao menos um pouco sobre a cultura do vinho!
É sobre ela que falaremos agora: confira tudo o que você precisa saber sobre os vinhos italianos!
A cultura do vinho na Itália
Como a França, com quem disputa continuamente o ranking de maior país produtor da bebida, a Itália possui praticamente todos os tipos de vinho, dos mais simples aos mais sofisticados, e podem ser degustados em qualquer lugar do país – seja um restaurante cinco estrelas ou um mais familiar, chamado de trattoria.
Por lá, de maneira geral, a população sabe bastante de vinho e de culinária. Até pouco tempo atrás, a bebida era praticamente obrigatória em todas as refeições, uma verdadeira paixão nacional.
É importante ressaltar também que a Itália foi uma das responsáveis por espalhar a cultura enológica (que estuda os aspectos do vinho) pelo Ocidente. Na época, os imigrantes italianos levaram não apenas o vinho e o ato de bebê-lo para países como Estados Unidos e o nosso Brasil, como também o popularizaram, visto que, até então, beber vinho era algo restrito à elite.
Principais regiões vitivinícolas da Itália
Como dissemos anteriormente, a Itália produz vinho praticamente por todo o seu território. No total, o país conta com 20 regiões vitivinícolas, cada uma com seus vinhos e uvas típicas.
Regiões produtoras de vinho na Itália:
- Lombardia,
- Trentino‐Alto Adige,
- Vêneto,
- Friuli-Venezia Giulia,
- Emilia‐Romagna,
- Valle d’Aosta,
- Piemonte,
- Liguria,
- Lazio,
- Campania,
- Puglia,
- Basilicata,
- Calabria,
- Toscana,
- Umbria,
- Marche,
- Abruzzo,
- Molise,
- Sicilia e
- Sardegna.
A região de Piemonte, por exemplo, fica aos pés dos Alpes e alcança altitudes enormes nos picos da região. Cerca de 70% de seus vinhos são tintos e a sua uva principal é a Nebbiolo, dos vinhos Barolo, Barbaresco e Nebbiolo d’Alba.
Já a região de Lombardia, além de ser a mais rica da Itália, é a responsável pelo espumante Franciacorta (seu melhor e mais importante) e pelos tintos Valtellina e Oltrepó Pavese. É também a região da capital Milão.
Na região de Vêneto, o trio Valpolicella, Bardolino e Amarone se destaca. Embora diferentes entre si, ambos são feitos das mesmas variedades de uvas, com predominância da Corvina.
Cenário de filmes e casamentos, a região da Toscana, por sua vez, pode ser considerada uma das mais românticas do mundo por conta de seus antigos castelos, vilas medievais, entre outros.
Seu enoturismo é muito versátil, com a clássica rota do Chianti, um dos mais famosos e renomados do país.
Não iremos conseguir falar sobre todas as regiões vitivinícolas aqui, afinal, são muitas, mas, clicando no nome de cada uma, você conhece mais sobre a região, sobre alguma vinícola em especial ou, ainda, seus vinhos e uvas principais.
Denominações de origem
Ao falar sobre vinhos italianos, não podemos deixar suas denominações de origem de fora, pois elas influenciam nos rótulos de cada exemplar.
Além do vinho de mesa (Vino da Tavola), que é um vinho “sem selo”, e do IGT (Indicazione Geografica Tipica), que identifica uma região em especial no rótulo, existem também os vinhos com os selos DOC e DOCG:
- DOC (Denominação de Origem Controlada)
Os vinhos que levam esta denominação possuem uma área de produção em específico e, nela, só podem ser plantadas uvas autorizadas que sigam os critérios de cultivo e vinificação do selo.
- DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida)
Já os vinhos DOCG contam com áreas bastante limitadas, com critérios muito mais rígidos de produção e avaliação. Seus rótulos, inclusive, contam com numeração específica para evitar falsificação.
Harmonizações com vinhos italianos
Melhor do que falar sobre os vinhos italianos, é entender também como harmonizá-los, não é mesmo? A maioria dos vinhos da Itália combinam com os pratos que também são típicos do país, como pizza, lasanha, espaguetes à bolonhesa e carbonara, e outras massas em geral.
Além disso, você também pode apostar em entradas como bruschetta, também tipicamente italiana, e em risotos para os pratos principais.
Lembra do Barbaresco que citamos lá em cima? Da região de Piemonte? Esse é um dos que harmoniza de forma incrível com um risoto de funghi, por exemplo!
Vinhos italianos: nossas indicações
Agora que você já sabe tudo sobre o mundo dos vinhos italianos, que tal conferir essas 5 indicações que separamos para você sentir na prática o sabor de cada região vitivinícola do país?
1) Batasiolo Barolo Boscareto DOCG 2009 (exclusividade Wine!)
Requintado tinto italiano de um dos grandes terroirs da DOCG Barolo, que recebeu o nome de Boscareto. No olfato, as notas predominantes são de frutas e flores secas, temperos, especiarias doces, fumo, couro, tosta e nuances terrosas. No paladar, é maduro, encorpado, possui boa acidez, taninos presentes e agradável persistência.
2) Espumante Carpineto Brut Rosé (exclusividade Wine!)
A Carpineto é famosa por sua política sustentável, com menor teor de herbicida nos vinhedos e o não uso de proteínas animais. Um espumante da Toscana, região que reúne os melhores DOCG da vinícola. Leve, com perlage persistente que já encanta em sua cor e aromas.
3) Santa Cristina Cipresseto I.G.T. Toscana Rosato 2018
Uma combinação da uva italiana Sangiovese com as francesas Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. É fresco, com bom corpo e saboroso. Um vinho fácil de tomar.
4) Velar Primitivo di Manduria DOC 2016 (exclusividade Wine!)
Com a uva Primitivo, emblemática nesta região de Puglia, este vinho promete potência e elegância. O sabor picante torna este vinho delicado à boca, terminando com notas de cacau e café.
5) Carpineto Riserva D.O.C.G. Chianti Classico 2016 (exclusividade Wine!)
Frutas vermelhas, notas florais, nuances de baunilha e especiarias são as notas marcantes do olfato. Apresenta, no paladar, bom corpo, elegância, textura aveludada, harmonia e ótima concentração de frutas.
E aí, gostou das dicas? Qual você vai provar primeiro?
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