Uma Quinta cheia de história
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Visitamos a histórica Quinta da Romaneira, uma das maiores do Douro, e constatamos que há muito o que ver e registrar por lá. Veja mais.
Por Vicente Jorge
Já na entrada da Quinta da Romaneira, o emblema da vinícola – um antigo sino emoldurando o portal de entrada – nos dá as boas vindas! Algo realmente bonito de ser ver. Repare na foto acima.
Inclusive, alguns rótulos da vinícola são ilustrados por uma imagem do sino: Quinta da Romaneira Branco 2013 e Quinta da Romaneira Rosé 2012.
Mas a nossa ida a uma das cinco maiores e históricas quintas do Douro não foi algo tão fácil de ser feito. Apesar de estar localizada em um lugar de extrema beleza, a estrada para a Quinta da Romaneira não é das mais seguras.
Como você pode ver abaixo, o trecho é sinuoso e serpenteia as encostas do Rio do Douro. São cerca de 50 km de estrada nessas condições.
O curioso é que cada metro quadrado desse caminho custou 30 euros. Fiquei sabendo também que há pessoas que desistem de dirigir no percurso e acabam ligando para o pessoal da Quinta ir resgatá-las.
Na região, ainda é possível ver os Mortórios, antigos terrenos onde eram plantadas vinhas, mas que foram atacados pela praga filoxera e, hoje, abrigam oliveiras resistentes a praticamente tudo.
Aliás, as azeitonas salgadas naturalmente e sem conserva, produzidas no Douro, são bárbaras.
A Quinta também possui em sua propriedade o Relais & Châteaux, que já foi eleito um dos melhores hotéis rurais do mundo.
Atualmente, está em funcionamento como SPA e recebe apenas hóspedes convidados. O lugar é puro requinte e pela piscina já dá para ter noção de que não estou exagerando.
Mais uma foto só para reforçar o quanto vale a pena fazer uma visita a esse lugar que é, sem dúvida, um dos mais bonitos que já tive o prazer de conhecer.
Até a próxima!