A nossa primeira viagem à Nova Zelândia
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Desta vez, fomos para a Nova Zelândia. Entre surpresas boas e outras nem tanto, vimos paisagens maravilhosas, conhecemos vinhos incríveis e aprendemos ainda mais. Confira.
Estávamos muito felizes e curiosos de viajar para a Nova Zelândia, pois ainda não tínhamos ido para esse país. Foi uma excelente oportunidade para vermos de perto toda a fama dos vinhos e as paisagens deslumbrantes.
Chegamos em Auckland de manhã, junto com nosso amigo Jason que chegou dos Estados Unidos. Depois da longa viagem, descansamos um pouco e marcamos um encontro na famosa Sky Tower, torre símbolo do local. Ficamos impressionados com a vista! A torre é maior que a Eiffel, com seus 328 metros. Do topo, para as pessoas mais radicais, há o Sky Jump, em que se pode saltar lá de cima, a 85 km/hora. Pena que não estávamos com tempo. Rs.
Ainda na Sky Tower, subimos para o restaurante Orbit 360°, em que a plataforma gira 360° enquanto estamos jantando. Demora 1 hora para dar a volta inteira. A vista é simplesmente espetacular. Vale a pena conhecer.
No dia seguinte, saímos de ferry boat de Auckland para começarmos nossa jornada a 30 minutos à ilha Waiheke, conhecida também como a ilha dos vinhos. Ela tem várias vinícolas, um microclima quente e seco, além de excelentes exemplares. A maioria das propriedades tem restaurantes, lugares ideais para os amantes de vinhos e gastronomia.
Visitamos umas 10 vinícolas, de bermuda e mochila mesmo. A empresa que mais nos marcou foi a Man O’ War Vineyard. Foi uma verdadeira expedição para chegar ate lá. É praticamente o fim do mundo com uma praia maravilhosa. Rs.
Chegamos em Napier, principal cidade da região vitícola de Hawke’s Bay e fomos recebidos por um produtor no aeroporto. Depois de 1 hora para chegar à vinícola, fizemos uma visita interessante, acompanhada da enóloga, e podemos conferir os critérios de qualidade na elaboração dos vinhos. Saindo para o vinhedo, o Ash, o proprietário organizou uma maravilhosa degustação.
De lá, voltamos para o hotel e encontramos alguns negociantes, que sabiam que estávamos na região, que nos apresentaram vários rótulos. Foi uma das piores degustações que já fizemos, porém, demos muitas risadas. Eles começaram a apresentar a empresa em um arquivo de power point bem feito e, em seguida, os exemplares foram degustados. Selecionamos alguns compatíveis com a nossa necessidade, mas os vinhos apresentados eram horríveis. Rs.
O Vicente tinha saído para uma ligação e não tinha degustado os rótulos ainda. Estávamos na frente dos donos e eu não disse nada. Quando ele foi degustar, a cara feia que fez não mentiu e ainda olha para mim e diz “o que é isso?”. É lógico que não temos fotos desse momento. Rs.
Registramos só o Wine Hunter relax, aproveitando os dias lindos entre os vinhedos.
Ao visitar outras vinícolas na região, indo de uma a outra, experimentamos excelentes exemplares, principalmente, os brancos, vimos paisagens espetaculares, rodamos umas 5 vinícolas, cruzando várias vezes a estrada com rebanho de carneiros.
Foi um dia cheio com mais de 30 vinhos. Percebemos que eles têm um valor alto até mesmo para os padrões locais. Porém, isso nos fez repensar sobre o que se diz dos rótulos da Nova Zelândia, que só há vinhos excelentes. Depois dessa viagem, chegamos à conclusão que tem sim vinhos excelentes, contudo, nem todos, como comprovamos em uma degustação.
Não poderíamos deixar de conhecer de perto umas da região mais emblemáticas da Nova Zelândia, Marlborough, reconhecida pelos deliciosos Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Gris e Pinot Noir. Saímos de Napier para Nelson, localizado na parte norte da ilha, até chegar a Renwick. As paisagens da região impressionam.
Na vinícola, Clive nos aguardava para nos apresentar a região e os vinhos. Foi mais uma aula para nosso conhecimento, muito enriquecedora. A degustação foi excepcional! Nessa, realmente só degustamos vinhos excelentes. Aguardem que, em breve, vocês poderão comprovar no ClubeW.
Essa viagem foi a que mais nos surpreendeu este ano. Tanto para o lado bom (vinhos excelentes, paisagens impecáveis, boa gastronomia) como para o ruim (vinhos de pouca qualidade).
Até a próxima!
Santé!