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Curiosidades

Muito mais que vinícola

27 setembro 2018
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Conheça a história da sul-africana Laborie que, além de bons vinhos, guarda em seu complexo restaurantes, pousada e até um monumento nacional.

Algumas das grandes produtoras do mundo estendem seus negócios para além dos vinhedos. É o caso da sul-africana Laborie.

De origem francesa, a empresa teve sua origem no século XVII, com a ida da próspera família Taileffert à Cidade do Cabo através de um navio da Companhia das Índias Orientais Holandesas, o Oosterland.

Nascidos no distrito de La Bri, na região de Poitou-Charentes, os Tailefferts tinham experiência, ainda em solo francês, na administração e produção de vinhos de alto padrão. O patriarca, Isaac, arrendou uma fazenda no ano de 1691, e a tradição e as técnicas foram sendo passadas de pai para filho por quase 300 anos.

No início do século XVIII, o autor francês François Lequat publicou um livro sobre suas experiências na África do Sul e afirmou que o vinho que bebeu na Cidade do Cabo era “o melhor da colônia e muito semelhante aos nossos pequenos vinhos de Champagne.” De lá para cá, a Laborie seguiu evoluindo.

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Na segunda metade do século XX, mais precisamente em 1973, a gigante produtora e distribuidora sul-africana KWV comprou a vinícola, iniciando um processo de modernização que resultou em uma das principais produtoras da África do Sul, com vinhos de padrão internacional altíssimo.

Sua mansão, de arquitetura original do século XVIII, foi tombada e declarada patrimônio nacional em 1977. O prédio também é considerado o mais importante edifício da região de Paarl e uma forma de preservação da memória da antiga Cidade do Cabo.

Além do monumento nacional, a vinícola conta com três restaurantes de nível internacional, nove seletos, confortáveis e disputados quartos para hóspedes, e 20 rótulos de alta qualidade. Nada mal para uma vinícola de origem familiar!

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