Por trás da Miguel Torres Chile
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Uma visita à Miguel Torres Chile rende muita história para contar. Descubra um pouco mais sobre essa vinícola.
Por Vicente Jorge
Não é de hoje que a Família Torres produz vinhos incríveis. Já são 140 anos de sucesso em terras espanholas, onde cultivam uvas há mais de três séculos. Graças a todo esse legado e expertise, chegaram ao Chile, em 1979, com um futuro promissor.
O primeiro vinhedo adquirido por Miguel Torres em solo chileno é de onde sai um grande ícone feito com a uva Cabernet Sauvignon, o premiado e limitado Manso de Velasco, vinho elaborado com videiras de 130 a 150 anos. Fiz questão de fazer um registro de uma das vinhas, cultivadas em Lontué, no Vale do Curicó.
Torres também levou várias inovações para o Chile, entre elas umas das primeiras cubas de aço inoxidável e as barricas francesas. Recursos que são utilizados até hoje por ela e muitas outras vinícolas.
Outra informação curiosa sobre essa vinícola é que utilizam o máximo possível de energia renovável, proveniente de turbinas de biomassa. Por lá, a queima de diesel caiu para zero e painéis solares estão em quase todas as instalações. Também é muito legal ver nos vinhedos a invasão de ovelhas que pastam, controlando pragas e adubando naturalmente o solo.
E eu não poderia deixar de falar da mula simpática Rufina. Olha ela aí na foto, o símbolo do equilíbrio de convivência e respeito com a natureza. Na vinícola tem até uma placa em sua homenagem dizendo: “Rufina, única y trabajadora contribuye a conseguir un mejor equilíbrio con la naturaleza. Rufina, nuestra mula, tiene fama de rebelde, pero es la mas esforzada y querida por todos.”
Até a próxima viagem!