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Diário do Winehunter

Hunting na França

01 agosto 2018
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Nossa expedição pelas regiões da Alsácia, Borgonha e do Jura, em busca dos melhores vinhos para você.

Como de costume, sempre que visitamos a ProWein – a maior feira de vinhos do mundo, na Alemanha –, aproveitamos para passar alguns dias em outro país para fazer uma nova etapa de hunting (em inglês, “caça”, no caso, de vinhos). Desta vez, foi na França.

A primeira região foi a Alsácia, com vinhos e gastronomia incríveis. Depois de degustar vários exemplares de produção local, decidimos parar na belíssima cidade de Ribeauvillé. Ficamos no Hôtel du Mouton, fundado em 1392, um dos mais antigos da França. Estávamos em pleno inverno, sob temperatura negativa, entre vinhedos e paisagens lindas.

Enquanto conhecíamos a cidade, nos foi recomendado um restaurante perto do hotel, Aux 3 Châteaux –
uma ótima dica. O Cordon Bleu (peito de frango empanado e recheado com queijo e presunto) foi simplesmente o melhor que comi na vida.

No dia seguinte, chegamos à vinícola, onde um painel de mais de 20 vinhos nos aguardava. E confirmamos nossa escolha. A maior parte da linha era de vinhos brancos, de safras antigas, com excelente complexidade. Também eram muito interessantes os tintos e os Crémants, que completaram a degustação.

Queríamos conhecer um “Clos” particular da vinícola, cuja degustação nos marcou com vinhos elaborados a partir de uma parcela minúscula, um “monopole” com um trio de cepas Riesling, Pinot Noir e Gewürztraminer localizado no meio dos Grand Crus, posição que lhes confere uma tipicidade única na Alsácia.

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Partimos, então, em direção à Borgonha. Lá teríamos uma degustação de Grand Crus da região. Nosso destino: Beaune. Decidimos fazer uma parada em Vosne-Romanée, vilarejo emblemático da Borgonha, para prestigiar o vinhedo mais famoso do mundo, que pertence à Domaine de La Romanée-Conti.

Fica no meio de várias parcelas, o que torna difícil encontrar a correta. Chegamos ao hotel em Beaune, próximo à fábrica Edmond Fallot, que produz aquela que é considerada a melhor mostarda da França. Estávamos na cidade em busca de exemplares para completar nossa seleção de vinhos Grand Vin, que já dispõe de grandes rótulos do mundo, mas ainda faltava uma coleção de Borgonhas.

Participamos de uma seleção de alto nível, onde encontramos os nossos Grand Bourgogne exclusivos (aguarde
as novidades).  Nossa passagem pela Borgonha durou somente um dia, o objetivo era mesmo confirmar nossa
seleção.

Mas por estarmos nessa região gastronômica tão famosa, não poderíamos deixar de apreciar o típico escargot acompanhando um Domaine de la Vougeraie Vougeot 1er Cru Le Clos Blanc de Vougeot.

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Nossa parada seguinte foi no Jura, precisamente em Arbois, cidade em que viveu Louis Pasteur – e onde até hoje há uma parcela de terra doada pelo famoso cientista francês para estudos e pesquisas. Quem produz os vinhos provenientes dessa parcela é nosso parceiro Henri Maire, renomado na região do Jura.

Perto de Arbois, temos a Denominação de Origem Château-Chalon, que tem um visual espetacular. As Domaines Henri Maire têm vinhedos em diversas Denominações do Jura e elaboram vinhos desde 1632. Henrie Marie é sempre inovador e produz vinhos típicos com estilo moderno, graças ao conhecimento que tem da vitivinicultura francesa.

E estamos felizes de levar aos Sócios em um futuro clube. Como sempre, procuramos selecionar os melhores vinhos representativos de determinada região. E estamos certos de termos encontrado dois grandes exemplares Nossa última parada antes de retornarmos ao Brasil foi no Beaujolais, em Brouilly, no Château de Pierreux, dos nossos amigos parceiros da Boisset Collection.

Ali tivemos nossa última degustação. De lá, aproveitei para enviar alguns vinhos de diversos lugares do mundo para provar com o Vicente e o Rogerio Salume. Antes de nos despedirmos do lugar, claro, registramos o Winehunter Relax.

Escrito por: Wine