Da colonização aos vinhos famosos: conheça o Vale dos Vinhedos
- 11 curtidas
- 4005 visualizações
- 0 comentários
Região do Rio Grande do Sul compreende três municípios e, além de ter forte potencial turístico, produz vinhos de qualidade reconhecida em todo o mundo. Confira tudo sobre o local!
Principal roteiro de enoturismo do país, o Vale dos Vinhedos é um distrito que abrange a área de três municípios localizados na Serra Gaúcha: Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.
O distrito foi instituído em 1990 por meio de uma lei municipal, e o nome escolhido pela própria comunidade faz jus à paisagem: um vale verde, aconchegante, e cheio de vinhedos que influenciam diretamente na cultura local.
Entre as vinícolas de mais destaque no Vale, estão a Miolo, Lídio Carraro, Chandon do Brasil, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Almaúnica e Aurora, entre outras.
Vale dos Vinhedos: como tudo começou
A história da colonização italiana na região teve início em 1870, quando o presidente da província do Rio Grande do Sul, João Sertório, criou as colônias de Dona Isabel (hoje Bento Gonçalves) e Conde D’Eu (atualmente Garibaldi).
Antes desta época, a região servia como corredor para os indígenas, bandeirantes e tropeiros que transitavam pelo estado.
Dica de leitura: Vinhos nacionais: conheça a produção e rótulos imperdíveis
As primeiras famílias se estabeleceram por ali no final dos anos 1870 e por mais de uma década a região recebeu, aos poucos, imigrantes provenientes de províncias da Lombardia, principalmente de Mantova e de Cremona.
De lá para cá, muitas das famílias continuaram honrando o legado do trabalho e da cultura vitivinícola, tendo como prioridade a busca constante pela qualidade e pelo aprimoramento dos processos de produção dos vinhos.
Hoje em dia, o Vale dos Vinhedos é dividido por comunidades, que ainda têm os nomes das capelas fundadas pelos primeiros colonizadores.
Potencial turístico e produção reconhecida no mercado
O Vale dos Vinhedos é considerado porta de entrada para os visitantes interessados na Região da Uva e do Vinho, como é conhecida a área que compreende os municípios do nordeste do Rio Grande do Sul.
E foi a partir da criação da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), em 1995, que o potencial turístico do Vale começou a ser mais explorado.
Em 2002, o Vale dos Vinhedos foi reconhecido como Indicação Geográfica, e os vinhos que atendem aos requisitos da Aprovale podem ter o selo de Indicação de Procedência (IP). Em 2012, o Vale também passou a ser considerado uma Denominação de Origem (DO).
Dica de leitura: Vinhos Dadá chegam às lojas Wine com proposta ousada e criativa
Os conceitos valorizam as peculiaridades das regiões de produção e a originalidade de cada rótulo, e também geram ganhos para os produtores, que passam a aprimorar os exemplares a cada safra.
Os turistas que desembarcam na região encontram, além das propriedades das vinícolas, pousadas, hotéis, restaurantes variados, queijarias, lojas de artesanato, e quitutes como chocolates e biscoitos.
Anualmente, o Vale dos Vinhedos recebe investimentos para ampliar a estrutura e o atendimento aos visitantes.
Confira as variedades cultivadas atualmente na área do Vale dos Vinhedos:
- Merlot (considerada a uva emblemática da região)
- Riesling Itálico
A gastronomia da região também foi influenciada pela colonização, com pratos inspirados em clássicos italianos e alemães, como a polenta em diferentes preparos (mole servida com molhos, frita ou mesmo brustolada), galeto com massas ou saladas, capeletti, eisbein (joelho de porco feito ao modo alemão), e carnes churrasqueadas.
É possível encontrar diversos restaurantes na região que oferecem almoços e jantares com harmonização dos pratos típicos com os vinhos produzidos no Vale dos Vinhedos.
Geleias, doces em compota, antepastos, e outros produtos como vinagre à base de vinho, suco de uva e chás também fazem parte da lista gastronômica da região gaúcha.
Conheça exemplares do Vale dos Vinhedos à venda na Wine!
Espumante Chandon Reserve Brut
Sinônimo de finesse e excelência, a Chandon do Brasil é um dos maiores destaques da região.
O espumante é feito com as uvas Pinot Noir, Riesling Itálico e Chardonnay, e reúne as notas florais e o delicado aroma de pão fresco que são comuns nos exemplares nacionais.
A perlage fina envolve a boca, e se une às notas cítricas e secas do paladar, que combina à mesa com pratos como ostras frescas, saladas, iguarias orientais, fettuccine com frutos do mar, peixe grelhado, e risoto de camarão.
Espumante Chandon Passion On Ice
Este espumante rosé nasce de um blend entre as castas Malvasia (Bianca e de Cândia), Moscatel Graúdo e Pinot Noir, que resulta em um vinho elegante, com paladar leve, frutado e macio.
As notas olfativas remetem a frutas como pêssego, maracujá, lichia e jambo, com notas de flor de laranjeira.
Pode acompanhar uma refeição, ser degustado em um momento mais descontraído como um happy hour, ou compor um drink especial com duas pedras de gelo. O potencial de guarda é de quatro anos.
Para degustações, é sugerido com salada de folhas verdes com frutas tropicais, salmão ao forno, aperitivos, torta de frutas vermelhas ou lagosta.
Espumante Chandon Riche Demi-Sec
Mais um exemplar da Chandon do Brasil, produzido em um dos melhores terroirs do mundo para espumantes.
Neste rótulo, se destacam os aromas de laranja, frutas secas como uva passa, figo, damasco e mel.
Na boca, é bem aveludado, com frescor e cremosidade, além de harmonia entre acidez e doçura. A temperatura ideal de serviço é de 8 °C.
Versátil, o espumante Chandon Riche Demi-Sec vai bem com ceviche picante, camarão ao molho agridoce, comida tailandesa, torta de maçã, nhoque na manteiga e sálvia, e com queijos fortes como gorgonzola e roquefort.
Um exemplar com perlage fina e abundante, que chama a atenção dos apreciadores pelos aromas de frutas vermelhas como morango, amora, cereja e acerola, além de um toque de especiarias.
O vinho passa por quatro meses de amadurecimento em contato com as próprias borras. O resultado é um espumante de paladar equilibrado, com corpo de leve para médio, cremoso e aveludado.
Bom para ser consumido a 7 °C, o espumante da Serra Gaúcha acompanha à mesa pratos leves como atum grelhado, salada caprese e carpaccio, mas também pratos mais substanciosos como carnes churrasqueadas e penne ao molho de camarão.
Novidade no mercado, o vinho em lata Arya foi desenvolvido pelo renomado sommelier Diego Arrebola, e logo tornou-se queridinho para momentos descontraídos e para ocasiões em que os convivas não queiram consumir mais que uma ou duas taças.
Este exemplar vem da Serra Gaúcha, onde é elaborado a partir do blend entre as uvas Merlot e Pinot Noir. Bom para ser apreciado a 16 °C, o vinho tem potencial de guarda de até dois anos.
Tem aromas de cerejas, framboesa, amora e blueberry, além de um toque que lembra ameixa e flores secas. Na boca, é frutado e fresco, com taninos macios e boa persistência.
Combina com embutidos, massas ao molho sugo, risoto de queijo, carnes magras grelhadas, ou com clássicos como pizzas e hambúrguer com bacon.
Ficou com vontade de conhecer o Vale dos Vinhedos? Descubra outros rótulos provenientes da região em nossa loja virtual ou nas lojas físicas! Saúde!