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Diário do Winehunter

Em busca de vinhos italianos

29 abril 2016
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Nossa recente viagem foi em busca de bons vinhos italianos. Confira as novidades de mais uma aventura.

Da cidade de Siena, na Toscana, à maior feira de vinhos italianos, a Vinitaly – que acontece em Verona–, nossa busca por bons exemplares na Itália nos reservou boas surpresas.

Na verdade, a viagem começou com o desembarque em Roma, onde meu amigo ítalo-americano Giovanni Cardullo, há mais de 25 anos no mundo do vinho, já me aguardava para partirmos de carro para Maremma, também na Toscana.

Chegamos ao lugar após uma viagem com paisagens de enriquecer os olhos e nos deparamos com uma hospedaria típica da Toscana, um casarão rústico de cor mostarda terracota localizado no topo da colina e com a entrada principal rodeada de ciprestes. Incrível!

Perto dali, em Val delle Rose, Grosseto, no coração do Morellino di Scansano, aguardamos o também Winehunter Manu Brandão (que mora na França), que chegou de trem para irmos juntos ao primeiro painel de degustação com vinhos típicos dessa região.

Degustação de vinhos italianos em Val delle Rose

Por lá, provamos vinhos fantásticos e dois nos marcaram bastante: o bárbaro Aurelio, um real Super Toscano e um Vermentino impressionante, fresco e floral. Maremma é uma região especial e revela exemplares com uvas bordalesas espetaculares.

Depois, partimos para um parque natural onde pudemos ver de perto os cavalos Morellos, que originam o nome Morellino di Scansano. Enormes e lindos!

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Cavalos Morellos

Pegamos a estrada para Siena, na região do Chianti Classico. Fomos à Cecchi, em Castellina in Chianti, vinícola familiar de mais de 100 anos, onde aconteceu nossa bateria de degustação com Chiantis, Rossos e Brunellos fantásticos.

É fácil entender porque há tantos apaixonados pelos vinhos toscanos. O Chianti, por exemplo, é extremamente versátil. Frutado quando jovem e com excelente acidez para pratos, principalmente à base de tomates, queijos e comida cantineira.

Já um Classico Reserva apresenta elegância e potência marcante. Fantástico com uma Bistecca alla Fiorentina ou já vai para um Brunello, dependendo da ocasião.

Voltando aos detalhes da viagem, em uma degustação especial na sala de barricas da vinícola Cecchi, provamos várias safras de Sangiovese e foi muito interessante. Ali achamos um Vernaccia di San Gimignano apaixonante, cítrico e perfumado.

Vinhos italianos na vinícola Cecchi

De novo na estrada, agora rumo à Verona, atravessamos a Emília-Romagna e não tem como não dar uma parada para comer um Tortellini. Eu gosto muito com manteiga e sálvia. É fantástico!

Mas antes, tem que pedir um prato misto com Prosciutto di Parma, Cullatelo e mortadela, tudo regional e um pouco de Parmigiano também, pois não dá pra esquecer. E sempre é mais legal e gostoso se a refeição for apreciada em um restaurante caseiro e típico, sem luxo. Esses são os melhores.

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Outra parada obrigatória é em um “caseificio” de Parmigiano Reggiano. Manu, como bom francês, é apaixonado por queijos e por pouco não levou uma roda inteira. Ah se não pesasse 50 kg!

Parmigiano Reggiano na Itália

Finalizamos nossa viagem na maior e mais importante feira de vinhos da Itália, a Vinitaly, que completou 50 anos em 2016. Repare na foto do topo deste post, Como de costume, #Winehunter relax não poderia deixar de registrar suas meias nesse grande evento [risos].

A Vinitaly é uma feira diferente das outras que participamos, porque ela tem uma pegada do estilo de vida dos italianos. É profissional, porém, parece mais uma festa. Os grandes produtores ostentam stands luxuosos, muitas vezes contratam chefs renomados. Há muita gente bonita, vestidas como se fossem para uma festa e, no fim, é o que é, uma grande festa.

Até a próxima viagem!

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