Dicas para iniciantes: por qual uva tinta começar?

Você está começando agora no mundo do vinho e quer entender melhor sobre este fascinante universo? Seus problemas acabaram!

Agora, o Wineverso, o podcast da Wine, conta com uma série especial: ”Dicas para iniciantes”. 

Se você é iniciante no mundo do vinho e está se perguntando por onde começar, essa é a série perfeita para você!

Para darmos início, uma dúvida recorrente de quem está se aventurando pelos rótulos pela primeira vez: por qual uva tinta devo começar?

Acompanhe a leitura para saber mais!

Se preferir, é só clicar no player abaixo.

Merlot: a uva coringa

No universo do vinho são vastas as possibilidades, afinal, como o resto do mundo, o setor vitivinícola se atualiza o tempo todo, com novas tendências, conceitos, modos de produção e outros. 

Segundo as sommelières Thamirys Schneider e Marina Bufarah, pensar em vinhos mais fáceis de beber é pensar em vinhos que, principalmente, não têm passagem por barricas, que são mais simples, sem muita complexidade ou estrutura.

Os vinhos feitos com a uva Merlot são bons exemplos disso, e excelentes para quem está iniciando. 

Bastante amarradinhos, com acidez que liga muito bem com o frutado com açúcar residual, além de também combinar  com todo o resto de sua estrutura, a Merlot é uma uva  coringa e que casa com quase tudo.

“A Merlot tem taninos médios e macios, tem um frutado bem presente, acidez média, corpo médio, geralmente. Ela é muito equilibrada e é uma porta de entrada para expandir o paladar”, comenta Thamirys no episódio. 

Uma ótima pedida para quem está começando!

Carménère: perfeita para iniciantes no mundo do vinho

A Carménère também é outra superdica para quem quer entrar de vez para o clube de apreciadores de um bom vinho. 

Com corpo médio, tanino médio e acidez média, os rótulos feitos com ela costumam ser leves e fáceis de beber. 

 Essa uva foi uma das mais cultivadas no início do século XIX, na região do Médoc e em Graves, Bordeaux.

Entretanto,  só ganhou notoriedade ao ser levada por engano aos vales vinícolas chilenos, onde se adaptou ao clima agradável e aos solos férteis, obtendo êxito ao ponto de ser considerada a uva emblemática do Chile por sua qualidade e sabor excepcional. 

O nome que carrega deriva da tonalidade vibrante de carmim de sua casca, a qual inevitavelmente imprime uma marca nos vinhos que produz.

Bonarda: ícone argentino

Queridinha da Argentina que está sendo descoberta aos poucos pelos brasileiros, os rótulos produzidos com a Bonarda têm bom custo-benefício e entregam excelente qualidade. 

A capacidade de se adaptar a uma variedade de terroirs caracteriza esta uva, embora seu cultivo não seja desprovido de desafios. 

Muitos vinhedos que a cultivam estão situados a leste de Mendoza, em regiões conhecidas por seu clima mais quente. Isso se deve ao ciclo de amadurecimento prolongado da Bonarda, que requer mais dias ensolarados e calor durante este período, ao contrário de outras variedades mais comuns na região dos Andes. 

Os vinhos elaborados com Bonarda tendem também a ser mais frutados, apresentando aromas de cerejas, ameixas, frutas vermelhas e especiarias, além de possuírem uma acidez ligeiramente maior do que os vinhos feitos com a uva Malbec, por exemplo.

“Apesar da acidez vibrante, ela é muito macia e bastante frutada. Para começar é ótima porque se for outra pode estranhar o paladar”, conclui Bufarah. 

Ouça o episódio completo 

Gostou dessas três sugestões incríveis de uvas para iniciantes?

Ouça agora o episódio completo e confira as opções produzidas com elas e disponíveis na Loja Wine!