15 curiosidades sobre vinho
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Qual o país que mais consome vinho? Será que a bebida pode mudar de cor com o passar dos anos? Confira as respostas para essas e outras curiosidades!
Como tudo que atravessa civilizações e carrega tradições, o vinho é cercado de curiosidades, informações e características peculiares.
Mas como somos curiosos, por aqui também gostamos de falar o trivial. Que tal conhecer algumas curiosidades sobre os vinhos?
Você sabe, por exemplo, qual o país que mais consome nossa bebida favorita? Qual foi a primeira Denominação de Origem Controlada do mundo? Quantas variedades de uvas existem por aí?
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Se essas questões despertaram dúvidas em você, confira abaixo curiosidades imperdíveis sobre vinho!
1. O vinho não deve ser guardado na cozinha!
Você sabia que um dos piores lugares da casa para manter seu vinho armazenado é a cozinha, por conta do calor excessivo que costuma ser liberado pelos eletrodomésticos como forno e fogão?
Se ainda não tinha se atentado a isso, é bom ficar atento. Afinal, a conservação adequada dos vinhos em casa faz toda a diferença na longevidade de nossa bebida favorita, que pode sofrer danos caso esteja em locais inapropriados.
2. A Itália é o país que mais produz vinhos
De acordo com o levantamento mais recente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), a Itália produziu quase 50 milhões de hectolitros de vinho em 2020.
Ouça também: Wineverso Podcast – ep. 61 – Contos de vinhos
Na sequência, com o segundo e o terceiro lugar, ficaram a França e a Espanha, com 46 e 40 milhões de hectolitros, respectivamente.
3. Já quem mais consome é a população norte-americana
A OIV estima que o vinho seja consumido em cerca de 200 países, mas o campeão desse ranking é os Estados Unidos. A França e a Itália vêm logo depois, em segundo e terceiro lugar.
4. O Brasil é onde o consumo mais tem crescido
Na mesma pesquisa citada acima, a OIV constatou que o consumo geral de vinhos aumentou na América do Sul em 2020. Países como a Argentina e o Brasil têm alavancado este dado.
O destaque vai para o Brasil, que consumiu mais de 4 milhões de hectolitros de vinho em 2020, um aumento de cerca de 18% na procura pela bebida.
5. Os espumantes brasileiros têm qualidade reconhecida no mundo todo
Embora existam bons tintos e vinhos brancos produzidos em território nacional, são os espumantes que garantem nossa fama no mundo enológico.
A cada ano, os exemplares produzidos na Serra Gaúcha conquistam certificados e premiações internacionais, reforçando a excelência da produção.
6. Sentiu cheiro de papelão molhado no vinho? Fique atento!
O vinho tem aromas agradáveis que nos remetem a flores, frutas e a outros elementos olfativos. Mas o contrário também é possível!
Quando o vinho estraga por algum motivo, pode passar a apresentar cheiros incomuns e desagradáveis como de papelão molhado, acetona ou mesmo vinagre.
Isso acontece por conta de fatores biológicos como oxidação ou pela presença de compostos químicos ou fungos durante o envase da bebida.
7. Vinhos tintos perdem a cor com o passar do tempo
Enquanto os tintos tendem a clarear, os vinhos brancos ganham novos tons mais escuros devido ao processo de oxidação.
A tendência é que, depois de algumas décadas, tanto os vinhos tintos quanto os brancos passem a ter tons semelhantes à cor marrom. Alguns exemplares tintos podem chegar a ter cor alaranjada como um tijolo.
8. Taninos não são exclusividade das uvas
Os taninos são encontrados nas cascas e nas sementes das uvas e são essenciais durante o desenvolvimento de um vinho. Mas estas substâncias não são exclusividade das vinhas.
O que você talvez ainda não saiba é que os taninos também estão presentes em outras plantas, atuando até mesmo na defesa contra predadores.
Um dos exemplos se dá nas árvores mangue vermelho (Rhysophora mangle), em que os taninos encontram-se nas cascas dos troncos, e quando extraídos servem como impermeabilizante, dando o acabamento e cor às tradicionais panelas de barro.
9. O Douro foi a primeira Denominação de Origem do mundo
A região do Douro, em Portugal, foi a primeira Denominação de Origem Controlada (DOC) do mundo, com o cultivo de uvas como a Aragonez, Malvasia e Touriga Nacional.
Isso aconteceu ainda em 1757, por meio de um decreto do Marquês de Pombal, e teve como uma das funções ajudar a diminuir as alterações que o famoso vinho do Porto sofria.
10. O vinho do Porto, aliás, não é feito no Porto
O vinho do Porto, considerado licoroso e produzido especificamente com uvas da região do Douro, recebeu este nome porque no século 17 passou a ser exportado para diversos lugares do mundo a partir da cidade do Porto.
11. Existem mais de 6 mil variedades de uvas
Segundo um relatório da OIV, são mais de 6 mil tipos de Vitis vinifera ao redor do mundo.
No topo do ranking das uvas utilizadas para a produção de vinho está a Cabernet Sauvignon, com cerca de 340 mil hectares plantados, algo em torno de 5% do total das áreas de vinhas. Em seguida, vêm a Merlot e a Tempranillo.
12. Vinhos brancos também podem ser feitos com uvas tintas
Isso é possível porque as polpas das uvas geralmente são claras, sem pigmentos de cor. Por isso, na utilização de uvas tintas para a produção de vinhos brancos, o líquido não pode ter nenhum contato com as cascas.
13. A garrafa de vinho mais antiga do mundo é peça de museu
Segundo relatos históricos, a garrafa de vinho mais velha do mundo ainda lacrada é do ano de 325, mas só foi encontrada em 1867, na cidade de Speyer, na Alemanha, onde ainda se encontra exposta em um museu.
14. Em 1.754 a. C já era ilegal falsificar vinhos
Por falar em antiguidades, na antiga Mesopotâmia existiu um conjunto de leis conhecido como “Código de Hamurabi”, que determinava que as pessoas que fossem flagradas vendendo vinho fraudado ou falsificado deveriam ser presas e afogadas em um rio como punição. Pesado, hein?
15. Consumo moderado pode trazer benefícios à saúde
O consumo moderado e regular de vinho tinto é constantemente associado a fatores como a longevidade e ao combate a algumas doenças, como as cardiovasculares.
Segundo alguns estudos, a ingestão responsável de vinho ajuda a prevenir hipertensão, alguns tipos de câncer e até mesmo distúrbios neurológicos.
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