As uvas francesas que fazem bonito pelo mundo
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No Dia do Imigrante, conheça algumas uvas francesas que se adaptaram bem em diferentes países.
Não são só pessoas que se deslocam de sua terra natal e imigram para diferentes regiões, uvas também podem ser imigradas. Aproveitamos hoje, data em que se comemora o Dia do Imigrante, para destacar algumas uvas francesas que fazem bonito não só em seu país de origem, mas também em diversas outras localidades onde são cultivadas. Olha só:
Em 1853, a Malbec chegou à Argentina e não demorou muito para se tornar a uva símbolo do país. Por lá, essa uva encontrou as condições climáticas e geográficas ideais para expressar todo o seu potencial. É considerada um marco da transformação da vitivinicultura argentina, com direito a um dia só para ela , o Malbec World Day, organizado pela Wines of Argentina.
Para comprovar
Trapézio Reserva Malbec 2013 – Malbec frutado, abaunilhado, aromático e versátil. É feito pela Finca La Promesa, vinícola inovadora e criativa.
Durante anos, pensou-se que essa uva tivesse sido extinta pela praga Filoxera, mas ela foi redescoberta em 1994, no Chile, onde era cultivada como se fosse a Merlot. A carménère se adaptou ao clima agradável e aos solos férteis do país e obteve êxito ao ponto de ser considerada a uva emblemática do país, por seus vinhos de qualidade e sabor excepcional.
Para comprovar
Baron Philippe de Rothschild Anderra Carménère 2013 – Com aroma de cerejas negras, notas de avelãs, especiarias e baunilha, este tinto possui paladar equilibrado.
Conhecida como a “rainha das tintas”, a Cabernet Sauvignon é uma francesa que se adaptou bem em diversas regiões do mundo, adquirindo diferentes expressões. É cultivada em quase todos os principais países produtores de vinho, incluindo diferentes tipos de climas. No Novo Mundo, tem presença marcante do Chile até a Austrália e é a uva tinta mais consumida.
Para comprovar
Hardys Nottage Hill Cabernet Sauvignon 2012 – Típico cabernet sauvignon australiano com aromas de frutas maduras e toque de menta, possui frescor e textura macia.
Com origem especificamente na Borgonha, França, essa uva se adaptou a diversos tipos de solo e clima e, por isso, é encontrada do Chile à China e da Califórnia à Austrália. Em clima quente, a Chardonnay evolui para notas de melão e pêssego. Os vinhos mais frescos devem ser bebidos novos, sobretudo os do Novo Mundo. Já na Borgonha, são produzidos os brancos de maior longevidade.
Para comprovar
Turning Leaf Chardonnay – Possui aroma frutado que nos remete às frutas tropicais como, abacaxi, pêssego, notas de caramelo e carvalho.