5 curiosidades históricas do vinho
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O vinho é cultura, é alegria, é saúde e, também, é história. Confira alguns fatos curiosos sobre nossa bebida favorita.
Mais que um líquido delicioso e a diversão sensorial que ele nos proporciona, o vinho é também história, que vai desde a sua importância econômica para diversos povos às muitas curiosidades que só enriquecem a aura de encantamento ao seu redor.
Primeira descrição técnica do vinho rosé
Em 1860, a pedido de Napoleão III, o Dr. Jules Guyot escreveu o livro “A cultura da vinha e da vinificação”. Nele podemos encontrar a primeira definição do rosé com base na vinificação: um vinho que é separado de suas cascas após um mínimo de 24 horas e um máximo 48 horas de fermentação. Esse primeiro parâmetro técnico não é uma regra absoluta, obviamente, e a decisão do tempo de contato com as cascas fica a cargo do enólogo.
O vinho de coca
Ainda em 1860, o francês corso Angelo Mariani lança a primeira bebida com coca. Seu “Vin Mariani” era um tônico que misturava vinho a um extrato de folhas de coca. Essa suposta bebida milagrosa, a qual se dizia ser capaz de curar tudo, chegou a ser endossada por personalidades da época como a rainha Victoria, o presidente Mckinley e até o papa Leão XIII.
Uma doença leva à outra
Procurando fugir dos efeitos do Oídio, fungo que havia infestado videiras francesas, em meados do século XIX, produtores franceses importam variedades de videiras americanas resistentes à doença. O que eles não podiam adivinhar era que essas videiras traziam uma doença muito pior causada pela Filoxera vastatrix, um pulgão que em pouco tempo iria devastar quase todos os vinhedos da Europa.
Do antigo Egito para os rótulos atuais
Em 1922, foi descoberta a tumba do rei Tutancámon, morto em 1352 a.C., onde, entre os vários tesouros deixados para acompanhar o espírito real em sua jornada pós-morte, havia 26 ânforas com rótulos em que constavam informações como safra, produtor e local de produção, tal como nos dias atuais.
Vinho e chumbo
Desde a Antiguidade Clássica, o chumbo era usado para dar ao vinho um sabor adocicado e de textura suculenta. Hoje, esse elemento químico é conhecidamente tóxico, mas foi somente no século XVII que um médico francês descreveu minuciosamente os sintomas agudos do envenenamento por chumbo, causados por uma prática chamada litharge, que utilizava óxido de chumbo para adoçar e mascarar a acidez dos vinhos. Apenas a partir do século XVIII, surgiram as primeiras leis proibindo que o utilizassem.
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Colaboração técnica: Lucas Cordeiro