10 uvas brancas para conhecer
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Selecionamos 10 uvas brancas que dão origem a vinhos excepcionais para você conhecer.
Ainda não encontrou um vinho branco que agrade o seu paladar? Que tal começar a degustar diferentes variedades de uvas? Estamos certos de que alguma delas poderá surpreender você. Confira nossas indicações.
Acidez elevada, frescor e caráter mineral marcante são pontos que se destacam na boca quando degustamos vinhos elaborados com essa uva. Quanto aos aromas, costumam apresentar notas de frutas, como banana, pêssego, limão, maracujá e lichia; notas florais de violeta e flor de laranjeira; amendoados como avelã e noz; e aroma de mel.
Nativa do Vale do Loire, essa uva é cultivada em países como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Israel, Brasil, Uruguai e Argentina. Versátil, pode assumir diferentes características, de acordo com o terroir. Em climas quentes, aproxima-se da Chardonnay, da Viognier e da Torrontés. Em climas frios, lembra a Sauvignon Blanc, a Alvarinho e a Pinot Grigio.
Apreciada por ser produtiva e vigorosa, ela está entre as brancas mais plantadas na Itália, principalmente no Vêneto, onde é a protagonista dos excelentes vinhos da denominação de Soave e de uma mescla de brancas sob a denominação Gambellara. Se sua produtividade for controlada e a vinificação for cuidadosa, gera exemplares muito finos.
Também chamada de Serprina, Prosecco Bianco ou Proseko Sciprina, a Glera é uma uva de origem incerta. Mas a teoria mais aceita é de que seja da cidade Prosecco, na fronteira entre a Itália e a Eslovênia. Ela tem alta acidez e paladar bastante neutro, tornando-se ideal para produção de espumantes.
A Moscatel, em português, e Moscato, em italiano, ou ainda Muscat, em francês, não é apenas uma uva, mas sim uma família com mais de 150 variedades com uma marca em comum: o intenso aroma. A mais nobre integrante desse grupo é a Muscat Blanc à Petits Grains. Com ela são elaborados vários brancos doces maravilhosos e clássicos.
A Alemanha cultiva mais Riesling do que qualquer outro país, principalmente na região do Mosel, e é responsável por muitos exemplares surpreendentes. Essa variedade de uva é capaz de produzir vinhos brancos de ótima qualidade, aromas finos, elegantes e intensos e de alta acidez, de sabor fresco e com níveis alcoólicos relativamente baixos.
De origem francesa, mais precisamente do sudoeste da França, a branca Sémillon conquistou Bordeaux, regiões vizinhas e se espalhou pelo mundo. Seus vinhos possuem baixa acidez, principalmente se comparados aos elaborados com a Sauvignon Blanc. Alguns são imensamente ricos, ainda que secos, e podem durar muitos anos.
Quando se fala em uva emblemática da Argentina, à cabeça vem logo a malbec. No caso das tintas está correto, mas se a questão estiver relacionada às brancas, o posto de emblemática no país é da Torrontés. Dá origem a vinhos muito aromáticos, intensos, com uma acidez muito refrescante e ideal para serem consumidos ainda jovens.
Produz vinhos elegantes, frescos, frutados e, geralmente, com alto teor alcoólico e acentuada acidez. Seus exemplares também apresentam caráter herbáceo e cítrico, com um toque de mineralidade e de noz. Na Denominação de Origem Rueda, em Castilla e León – Espanha, todos os vinhos brancos devem conter, pelo menos, 50% de Verdejo.
Além de dar origem a excelentes vinhos varietais, a Viognier também faz bonito em cortes brancos e até tintos, suavizando e clareando os vinhos de Syrah, por exemplo. É uma uva de cultivo considerado difícil, com baixo rendimento e só deve ser colhida bem madura. Se for colhida precocemente, não desenvolve todos os seus aromas e sabores.