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Dicas

10 conselhos para quem gosta de vinho

11 março 2016
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Se você está começando a degustar ou já é um apaixonado por vinhos, confira 10 dicas e aproveite ainda mais o que esse mundo encantador tem a oferecer.

  • Preciso conhecer sobre vinhos para beber

O mundo do vinho é complexo e cheio de novidades a cada momento, e nós queremos ajudar a deixar tudo mais simples. Por isso, acreditamos que rótulo bom é o que a gente gosta, independente de região, uva ou amadurecimento. O mais importante é estar feliz e aproveitar o momento.

  • Julgar um vinho antes de bebê-lo

Não é porque o amigo não gostou daquele ou de algum outro vinho de uma vinícola que a mesma regra serve para você. Não julgue precipitadamente. Entenda que existem estilos diversificados e muitos podem agradar seu paladar.

  • Brancos e espumantes são para o verão e tinto para o inverno

Mito! Os brancos e espumantes possuem acidez que ajuda a refrescar. Contudo, independente da estação do ano, você pode degustar o que mais gosta e combinar com o prato do momento. Existem brancos e espumantes mais maduros que podem acompanhar uma noite de inverno. Também há tintos frescos, leves e ideais para serem degustados em temperatura mais baixa, evidenciando a acidez.

  • Temperatura de serviço

Na hora de degustar é importante que ela esteja correta. É bom ter em mente que vinhos na temperatura ambiente ou elevada, evidenciarão o álcool. Além disso, a acidez do vinho fica escondida. Exemplares muito gelados podem esconder as características que o enólogo quis enfatizar (aromas e sabores). Quando os tintos estão muito gelados os taninos podem causar amargor e o vinho fica desagradável.

  • Associar a acidez do vinho a notas avinagradas

Acidez é um elemento importante em qualquer vinho. Sua presença ajuda a manter o exemplar equilibrado e também o conserva por mais tempo. É importante entender que se um exemplar apresentar maior acidez, não quer dizer que ele está avinagrado ou azedo. Um vinho que sofreu oxidação ou alguma contaminação terá alto teor de acidez volátil, que é representada pelo ácido acético. E, quando a bebida tem ácido acético em excesso, desde o momento que a garrafa é aberta já dá para sentir.

  • Espumante é só para festas, não é legal no dia a dia ou para harmonizar
Dica de leitura:  Ostras gratinadas ao vinho branco

Foi-se a época em que o espumante estava presente apenas em festas. Hoje, a bebida continua a ser sinônimo de celebração, mas também é um ótimo anfitrião para harmonizações e bate-papos. A acidez e o gás carbônico presente nesse estilo de vinho, principalmente os secos (Nature, Extra Brut e Brut), ajudam a limpar as papilas gustativas e garantem maior versatilidade à mesa, permitindo que se realize a prova de diferentes pratos com um mesmo rótulo.

  • Vinho meio seco é doce

O que garante a doçura de um vinho é a concentração de açúcar. Porém, a percepção doce no paladar depende da relação entre o açúcar e a acidez. Além disso, as classificações mudam de um país para outro e, também, entre Denominações de Origem Controlada. Por exemplo, a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) indica que um vinho que tenha 9 g/L de açúcar seja considerado seco, se tiver, no mínimo, 7 g/L de acidez, pois seu dulçor não será sentido no paladar. No Brasil, esse exemplar é meio seco, independente da concentração de ácidos. Então, antes de julgar pela classificação, é importante provar e tirar suas próprias conclusões.

  • Tampa de rosca (screwcap) é só para vinho sem qualidade
Dica de leitura:  Vinho e sorvete: tudo o que você precisa saber sobre a combinação

A tampa de rosca não tem influência sobre a qualidade do vinho engarrafado. Portanto, é absolutamente possível usar esse tipo de vedante para bons vinhos, desde que não sejam para longa guarda (cerca de 10 anos ou mais). Vale a pena deixar o preconceito de lado e experimentar os exemplares com esse vedante. Para saber mais sobre esse tema, clique aqui.

  • Infiltração na rolha

É comum encontrarmos rolhas cuja infiltração do vinho chegou até a metade. Se ao abrirmos a garrafa, verificarmos que o líquido não ultrapassou a rolha por completo – o que indica a possível entrada de oxigênio – o vinho não deverá estar oxidado. Uma análise olfativa e gustativa confirmará as condições e poderá ser consumido. Sendo assim, se a bebida não chegou à outra extremidade da rolha, o ar também não conseguiu entrar e causar estrago. Se não manchou a rolha até a superfície externa, não há problema algum.

  • Vinho na geladeira

Guardar o vinho na geladeira por muitos dias não é o ideal. Isso porque o oxigênio que existe dentro da garrafa se dissolve mais facilmente e pode haver risco de oxidação, além de que pode favorecer o aparecimento de borra na bebida, uma vez que a baixa temperatura facilita a precipitação da matéria corante. Claro que o consumo, em curto prazo, desses vinhos não implicará na perda ou prejuízo de seus sabores originais.

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